Em São Paulo, os manifestantes iniciaram uma marcha na Avenida Paulista, a avenida mais importante da cidade. Além da greve iniciada na Universidade de São Paulo (USP), cerca de 32 instituições privadas decidiram não abrir hoje em solidariedade aos movimentos sociais. A polícia não divulgou uma estimativa oficial de manifestantes nas ruas.
No Rio de Janeiro, os protestos começaram em frente à Igreja da Candelária. Cerca de 150 mil manifestantes andaram por 1h30. Um ônibus foi incendiado e a polícia usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes.
Em Brasília, capital do Brasil, congressistas da oposição se juntaram a estudantes e sindicalistas para protestar em frente ao Congresso Nacional, onde o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi convocado a prestar esclarecimentos sobre a contingenciamento de fundos.
Em viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro comentou os primeiros protestos de massa desde a posse do novo governo e classificou os manifestantes como "idiotas úteis" e "massa de manobra". Ele também disse ter assumido um governo "destruído economicamente" e justificou o bloqueio das verbas pela necessidade de cumprir a Lei de Responsabilidade fiscal.