"Temos a informação de que provocações usando substâncias químicas estão sendo constantemente preparadas por militantes e terroristas. Nossos colegas dos EUA e seus aliados permanecem indiferentes a essa informação", declarou o representante de Moscou.
Ryabkov observou que a investigação deve implicar visitas à cena do incidente, entrevistas com testemunhas e coleta de evidências não contaminadas.
O alto funcionário russo lamentou que as investigações anteriores não foram conduzidas com todo o rigor e só resultaram em acusações contra Damasco.
O diplomata acrescentou que a confiança na OPAQ foi minada.
O Ministério da Defesa russo avisou, ainda no início de maio, que militantes do grupo terrorista Frente al-Nusra se preparavam para promover uma provocação na província síria de Idlib para acusar as Forças Aeroespaciais russas e o exército sírio por supostamente atacar civis com armas químicas.
No ano passado, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França alegaram supostos ataques químicos em Khan Sheikhoun, Duma e Ghouta Oriental, para justificar ataques com mísseis contra a Síria, sem esperar os resultados de uma investigação independente. O governo sírio negou qualquer participação nos ataques químicos.