Ex-oficial da Defesa dos EUA garante que OVNIs estão entre nós com metas incertas

Apesar dos múltiplos relatos de pilotos da Marinha sobre objetos voadores não identificados, que ganharam proporções mundiais, o Pentágono tinha deixado há muito tempo de usar o termo "OVNIs" nas declarações e avaliações.
Sputnik

No entanto, na semana passada, o Pentágono recorreu ao termo quando detalhou o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Espaciais (AATIP, na sigla em inglês), que vigorou de 2007 a 2012 e era responsável pela investigação de objetos voadores não identificados.

O relatório de bombas que detalha encontros regulares de pilotos da Marinha com objetos voadores não identificados entre 2014 e 2015 foi comentado por Christopher Mellon, ex-subsecretário de Defesa da Inteligência, que afirmou que a questão não é de hoje e que o governo precisa finalmente resolvê-la.

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Mellon está atualmente participando de uma nova série do History Channel chamada "Unidentified" ("Desconhecido", em tradução livre), que vai expor os avistamentos de naves espaciais alienígenas amplamente divulgados e discutidos em um artigo recente do jornal The New York Times.

Ao aparecer no programa de TV "Fox and Friends" na quarta-feira (29), Mellon, que anteriormente abordou amplamente o tema, destacou as razões pelas quais a Marinha está tendo um interesse especial no que os pilotos testemunham. Ele argumentou que a inteligência está bem ciente do fato de que OVNIs existem, acrescentando que isso não é mais um problema.

"A questão é por que eles estão aqui? De onde eles estão vindo e qual é a tecnologia por trás desses dispositivos que estamos observando?", indaga. De acordo com Mellon, há pistas plausíveis de que os objetos controversos relatados por pilotos da Marinha em 2014 e 2015 estavam fazendo algo que não é possível neste domínio físico.

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Como exemplo, Mellon citou a velocidade de um objeto que foi reportado subindo a mais de 8 mil km/h, o que se aplicaria a uma aeronave terrestre por cerca de uma hora voando, mas que, de acordo com os pilotos da Marinha dos EUA, teria passado o dia inteiro voando.

Houve bastante medo, entretanto, que substituiu a mencionada mistificação depois que um piloto de um Super Hornet descreveu ter passado de raspão por um OVNI, descrito por ele como uma esfera revestindo um cubo. A declaração pública do piloto fez com que um relatório oficial fosse arquivado, com o incidente acabando com uma teoria anterior sugerida por pilotos de que veículos aéreos estariam fazendo parte de algum tipo de operação de drone ultrassecreto.

"Trata-se de reações entre veículos inteligentemente controlados que operam dentro e ao redor de instalações militares dos EUA, daí a preocupação. Primeiro: houve colisões no céu, por isso é uma questão de segurança. Segundo, há uma questão vital de segurança nacional que é a nossa soberania estar sendo violada por veículos de origem desconhecida", afirmou Mellon.

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Ele acrescentou ainda que os EUA dificilmente são o único país a ter interações com os objetos em questão, se mostrando profundamente frustrado com o fato de o governo não estar dando a devida atenção ao assunto. O ex-funcionário acredita que informações sobre OVNIs devem ser sabidas. "Estamos dando voz ao pessoal militar na linha de frente. Estamos ajudando-os a divulgar a mensagem do que eles estão encontrando e por que estão tão preocupados com isso", reforçou.

O jornal The New York Post informou recentemente que, apesar de em múltiplas ocasiões ter evitado a abreviatura "OVNI" e o que exatamente significa, o Pentágono agora recorreu ao uso termo, destacando em sua recente declaração que uma de suas iniciativas "perseguiu pesquisa e investigação sobre fenômenos aéreos não identificados".

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A mídia dos EUA está cada vez mais relatando avistamentos de objetos voadores enigmáticos capazes de efetuar manobras aparentemente impossíveis para aeronaves terrestres por pilotos da Aviação Naval dos EUA que operam sobre a costa leste do país, entre outras áreas.

O jornal The Washington Post informou no início de maio que a Marinha dos EUA tinha emitido novas diretrizes segundo as quais os pilotos e outros funcionários são obrigados a reportar encontros com objetos voadores não identificados, enquanto a Marinha não planeja disponibilizar dados ao público.

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