Coalizão liderada pelos EUA admite morte de mais de 1.300 civis em operações na Síria e Iraque

Mulheres caminham em meio a ruínas em Raqqa, cidade localizada no norte da Síria, 1º de maio de 2019
As forças lideradas pelos EUA mataram pelo menos 1.300 civis em resultado da luta contra os grupos terroristas na Síria e Iraque, revelam os militares.
Sputnik

Força-Tarefa Conjunta Combinada — Operação Resolução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês) publicou na sexta-feira (31) a avaliação de baixas mensal. Segundo ela, durante a operação contra o Daesh (organização proibida na Rússia e em vários países), na Síria e no Iraque foram mortos 1.302 civis.

"A coalizão realizou 34.502 ataques entre agosto de 2014 e fim de abril de 2019. Nesse período, segundo a informação disponível, a CJTF-OIR estimou as baixas entre civis em 1.302 pessoas, que foram mortas involuntariamente pelos ataques de coalizão desde o início da Operação Resolução Inerente", diz o relatório.

Ataque aéreo da coalizão internacional na Síria (foto de arquivo)
Relatos: coalizão liderada pelos EUA matou mais de 1.600 civis na cidade síria de Raqqa
No mês passado, a coalizão publicou números comparáveis, segundo os quais 1.291 pessoas foram mortas involuntariamente em resultado da operação contra grupos terroristas.

Ao mesmo tempo, a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional comunicou sobre 1.600 civis terem sido mortos pelas forças da coalizão de junho a outubro de 2017 em consequência da ofensiva em Raqqa.

Os Estados Unidos e seus aliados estão envolvidos na operação militar contra os grupos terroristas na Síria e Iraque desde 2014. Enquanto o governo do Iraque aprovou a presença de unidades estrangeiras, as autoridades da Síria não deram permissão à coalizão para esta realizar atividades militares em seu território, o Conselho de Segurança da ONU também não o autorizou.

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