Relações sexuais e românticas com máquinas podem se tornar uma coisa habitual e substituir os contatos românticos com pessoas dentro de cerca de três décadas, disse Bobbi Banks, neurocientista e terapeuta de relações, ao metro.co.uk.
Primeiro que tudo, porque tira toda a incerteza e bagunça das emoções humanas e dá às pessoas controle sobre sua vida amorosa, permitindo-lhes criar o parceiro perfeito com o qual sempre sonharam: sem medo de serem enganadas, rejeitadas ou maltratadas após um namoro acabado inesperadamente.
"A formação de relações românticas e sexuais com robôs será generalizada em 2050. A forma como experimentamos o amor e os contatos hoje está mudando. A tecnologia está tão entrelaçada em nossa vida cotidiana que já vemos um aumento significativo de relacionamentos a longa distância e on-line" — disse Banks.
No entanto, com toda esta crescente dependência da tecnologia, o envolvimento com um robô, seja um relacionamento duradouro ou caso a curto prazo, implica alguns riscos, incluindo uma óbvia falta de ligação humana.
"Ter suas necessidades satisfeitas sob demanda e sempre conforme as suas preferências pode levar a níveis mais altos de insatisfação e depressão, por não ser capaz de lidar com os obstáculos da vida tão bem quanto você teria sido capaz de lidar inicialmente" — adiciona.
No entanto, muitos robôs modernos são bastante sofisticados, por exemplo, em março, o proprietário do primeiro modelo de boneca sexual Harmony do mundo, Brick Dollbanger, revelou que seu novo aplicativo X-mode agora permite à boneca realmente imitar o comportamento humano.
O novo sensor vaginal da Harmony "reage ao sexo" e até envia respostas ao aplicativo, que, por sua vez, envia sinais correspondentes ao "cérebro" da máquina para dizer-lhe "quão profundo você está indo, quão intenso você está sendo e quão forte você está empurrando".