Segundo The Washington Post, Pompeo confirmou durante a reunião com líderes israelenses que o plano poderia ser rejeitado.
"[O acordo] pode ser rejeitado. Pode ser que, no final, as pessoas digam: 'Não é particularmente original, não funciona particularmente para mim', ou seja, 'tem duas coisas boas e nove ruins, estou fora'", ressaltou.
Previamente, Pompeo afirmou, durante a reunião com um grupo que trata das preocupações da comunidade judaica, que a apresentação do plano tem sido repetidamente adiada, levando mais tempo do que o esperado.
Pompeo reconheceu a noção popular de que o acordo será unilateral, em favor do governo israelense, declarando que entende "por que as pessoas pensam que este será um acordo que só os israelenses poderiam gostar". Ele também indicou que o Departamento de Estado tinha pensado bastante no que faria se o plano "não ganhasse força".
"Não quero chamar isso de fracasso […] Chame de qualquer coisa. Eu falho muito, então não se trata de não usar uma palavra como essa", afirmou.
Se Israel avançasse com a anexação, a administração então consideraria "quais seriam as melhores maneiras de alcançar os resultados" que os americanos acreditam ser os melhores interesses dos EUA e de Israel, destacou.
Por sua vez, a Palestina tem repetidamente expressado a opinião de que o plano da Casa Branca é inevitavelmente tendencioso e contra os palestinos.
O líder palestino Mahmoud Abbas rejeitou tanto o citado acordo quanto a próxima cúpula econômica da administração Trump para os palestinos no Bahrein, observando que as autoridades palestinas boicotarão a cúpula, onde o plano deve ser lançado.