Em comunicado à imprensa, no final de uma reunião com o chefe da diplomacia suíça, Ignacio Cassis, Pompeo sublinhou ao mesmo tempo que os EUA vão insistir em seus esforços para impedir "a atividade maligna" do Irã. Ele adicionou que os problemas nas relações bilaterais entre os EUA e o Irã são provenientes do regime islâmico do país, que já dura há 40 anos, e não das sanções de Washington.
Durante uma recente visita ao Japão, o presidente dos EUA, Donald Trump, também expressou sua disposição para negociar com o Irã.
As tensões entre Washington e Teerã continuam aumentando desde maio de 2018, após a retirada unilateral dos EUA do acordo nuclear com o Irã e a imposição de várias sanções contra a república islâmica.
Teerã anunciou também, no dia 8 de maio, a decisão de abandonar uma parte dos compromissos assumidos no acordo.
Nas últimas semanas os EUA começaram a aumentar suas forças no Oriente Médio, o que o conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, descreveu como uma mensagem clara ao Irã.
Esse reforço militar inclui um grupo de ataque de porta-aviões, mísseis Patriot, bombardeiros B-52 e caças F-15, segundo o Departamento de Defesa.
Em 24 de maio, os EUA anunciaram o envio para o Oriente Médio de 1.500 soldados, um batalhão de sistemas de defesa antiaérea Patriot e aeronaves de reconhecimento, segundo o Pentágono, devido a "múltiplos relatos credíveis que grupos subsidiários do Irã pretendem atacar o pessoal dos EUA" nesta região. Também não se rejeita a instalação de tropas e armas adicionais no Oriente Médio em caso de novas ameaças serem identificadas.
O líder do Irã, Ali Khamenei, declarou que seu país não tem intenção de entrar em guerra com os Estados Unidos, mas continuará resistindo à pressão de Washington.