Líder do Irã afirma que presença de Trump na Casa Branca prova o 'declínio' dos EUA

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou nesta terça-feira que a presidência de Donald Trump mostra que os Estados Unidos estão em "declínio", ao mesmo tempo em que a República Islâmica alcançou os 30 anos desde a morte de seu fundador.
Sputnik

"O destino de mais de 300 milhões de humanos está nas mãos de uma pessoa com tais características, isso é um sinal do declínio político dos EUA", disse Khamenei em discurso transmitido ao vivo pela TV estatal.

"Na própria América há muita discussão sobre sua estabilidade mental e moral", prosseguiu ele, participando de uma cerimônia no mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini. "Quando tal pessoa é o presidente de um país, isso mostra o declínio político e moral daquele país".

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Irã e líderes dos EUA aumentaram a troca de farpas e insultos desde que Trump foi eleito presidente em 2016. Cumprindo suas promessas de campanha, Trump retirou os EUA em maio de 2018 do marco do acordo nuclear de 2015 entre o Irã e as principais potências mundiais e reimplantou as sanções.

A guerra de palavras intensificou-se depois que o Corpo de Guardas Revolucionários do Irã foram designados como uma "organização terrorista", com Teerã retaliando ao declarar os EUA como "patrocinador estatal do terrorismo" e as forças de Washington na região como "grupos terroristas".

Temores de que a guerra de palavras possa se transformar em um conflito militar aumentaram quando Washington despachou o grupo de transporte USS Abraham Lincoln, um navio de assalto anfíbio, uma bateria de mísseis Patriot e bombardeiros B-52 para a região.

O Irã reduziu alguns de seus compromissos sob o acordo nuclear e ameaçou dar as costas a mais do acordo se não receber alívio de sanções.

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