Guaidó pede ao Grupo de Lima mais pressão contra Maduro

O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, solicitou nesta quinta-feira aos ministros das Relações Exteriores do Grupo de Lima mais pressão contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e sugeriu medidas para promover uma mudança de governo na região.
Sputnik

"Gostaríamos de informar que (...) tivemos uma apresentação do presidente interino Juan Guaidó e ele nos transmitiu todas as idéias que tem para os próximos passos desta luta que eles está travando em conjunto com o povo venezuelano para restaurar a democracia", disse o chanceler peruano Nestor Popolizio à imprensa nesta quinta-feira, durante a décima quarta reunião do Grupo de Lima, realizada na Cidade da Guatemala.

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De acordo com a autoridade peruana, Guaidó, em uma apresentação transmitida por vídeo, enfatizou a necessidade de manter a pressão internacional contra o "regime" de Maduro para buscar a "recuperação da democracia" na Venezuela.

Popolizio também comentou a reunião realizada nesta segunda-feira em Nova York entre os representantes do Grupo de Lima e do Grupo Internacional de Contato, na qual as partes concordaram em coordenar os diálogos com países que apoiam o Governo de Maduro para tentar promover uma transição e eleições na Venezuela.

"Temos trabalhado de forma coordenada para decidir sobre os passos que devemos adotar em programas no sentido de encorajar países como China, Rússia e Cuba para serem parte da solução e não do problema", disse o ministro.

Finalmente, ele anunciou que a próxima reunião do Grupo Lima será realizada na Argentina, em data ainda a ser definida.
O Grupo Lima surgiu em agosto de 2017 para acompanhar a situação na Venezuela e contribuir para uma solução negociada para a "profunda crise que o país sofre", segundo os países que a integram.

Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru foram os membros iniciais. Guiana e Santa Lúcia se juntaram ao grupo em seguida. Já o México se retirou do grupo depois da eleição de Andrés Manuel López Obrador (AMLO).

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