Na realidade, o número de aproximações permanece o mesmo, o que mudou foi a melhoria no método de detecção de asteroides pela agência espacial norte-americana, que anunciou uma sucessão de rochas espaciais que passarão perto da Terra durante as próximas duas semanas.
O Centro para Estudos de Objetos Próximo à Terra (NEO), da NASA, calculou a trajetória de todos os asteroides classificados como corpos próximos ao nosso planeta para o ano de 2200, escreve o tabloide britânico Express.
Somente neste mês de junho, um total de 12 asteroides "deslizarão" pelo Planeta Azul, todos categorizados como encontros "próximos", tais como: 2019 LL1, 2013 YA14, 2019 KJ, 2019 LU, 2019 LR, 2019 LC1, 2019 LB2, 2019 LM1, 2010 NY65, 2008 KV2, 2016 NN15 e 2019 LV1.
Provavelmente, o encontro mais emocionante ocorrerá quando o asteroide com 350 metros de diâmetro, chamado KV2 2008, virá a 41 mil km/h na direção da Terra no dia 27 de junho.
Estima-se que ele seja capaz de criar uma cratera de 660 m de profundidade e causar um terremoto de magnitude 7.
Se a trajetória de um asteroide não o leva além do Cinturão de Asteroides, entre Júpiter e Marte, a NASA o classifica como um NEO.
"À medida que orbitam o Sol, os Objetos Próximos à Terra podem ocasionalmente se aproximar da Terra […] Note que uma passagem 'próxima' astronomicamente pode ser muito distante em termos humanos: milhões ou mesmo dezenas de milhões de quilômetros", explica a NASA.