Em uma primeira etapa, a Guarda Nacional, composta por soldados, marinheiros e policiais civis, começará a operar em 150 regiões localizadas nas áreas mais violentas do México, com 70 mil soldados, número que subirá para 150 mil, disse o presidente.
Obrador afirmou que o problema da violência e da insegurança foi herdado de governos anteriores e precisa ser resolvido.
Na prática, a Guarda Nacional já iniciou operações em algumas áreas do país. Depois de um recente acordo com os Estados Unidos para conter a migração ilegal, o México alocou mais de 20 mil soldados para proteger suas fronteiras norte e sul.
Defensores dos direitos humanos questionaram o uso dessa força e até denunciaram alguns abusos.
Diante de centenas de soldados, marinheiros e policiais federais, bem como de seus comandantes, López Obrador fez um chamado para moderar o uso da força durante as operações.
"Não se trata de subjugar, massacrar, reprimir nosso povo, isso é muito importante", disse ele.
Organizações internacionais de direitos humanos, como a ONU, criticaram o uso excessivo da força por algumas agências de segurança no México, incluindo as forças armadas.
No passado, membros de algumas dessas instituições foram acusados de cometer execuções extrajudiciais, massacres, desaparecimentos de pessoas, estupros e outros crimes graves.