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Insatisfeitos com Vaza Jato, brasileiros jogam mentira no Pulitzer de Greenwald

Desde cedo, brasileiros desgostosos com Vaza Jato estão tentando desinformar que o prêmio Politzer, recebido por Glenn Greenwald em 2014 pelo vazamento dos documentos de Edward Snowden, não é, de fato, dele.
Sputnik

Através do The Intercept Brasil, que vem ganhando parcerias com outros veículos midiáticos brasileiros, material comprometedor para o atual ministro da Justiça, Sergio Moro, vem sendo publicado aos poucos, mostrando que o então juiz comandante da Lava Jato não era sem defeitos, como muitos acreditam.

Sergio Moro perderá o cargo de ministro e será severamente punido, prevê Greenwald
O vazamento de conversas privadas entre Sergio Moro e a força-tarefa da Lava Jato, que evidencia, como escreve o The Intercept Brasil, um complô entre as partes para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi recebido insatisfatoriamente por muitos brasileiros que veem Moro como um salvador da pátria e aniquilador da corrupção no Brasil.

A insatisfação é tanta que ocasionou surgimento da hashtag #PulitzerdeTaubate, que basicamente tenta mostrar que o jornalista Glenn Greenwald não recebeu nenhum Pulitzer, o mais importante na esfera jornalística, em 2014.

A hashtag já possuía 15 mil tweets até a publicação desta matéria e ocupava o segundo lugar dos assuntos mais comentados no Twitter nesta quinta-feira (4).

De acordo com internauta, quem ganhou o prêmio foi o The Guardian.

​Estão tentando dar a chave da cidade de Taubaté para Glenn Greenwald.

​Há quem leve a desinformação à comédia.

​A onda de crítica contra o jornalista está entrando em choque com apoiadores de Greenwald.

​O escritor e diretor cinematográfico Pablo Villaça indaga "por que a estratégia da direita é sempre reescrever a história".

​Um pouco de história

No ano de 2014, o The Guardian e o The Washington Post receberam o prêmio na categoria "Serviço Público", pela "revelação de vigilância secreta generalizada pela Agência de Segurança Nacional, ajudando através de reportagens que desencadearam um debate sobre a relação entre o governo e o público a respeito de questões de segurança e privacidade", sendo Glenn Greenwald corresponsável pelas reportagens e reconhecido pelo próprio The Guardian pelo trabalho realizado.

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