Segundo o governo norte-americano, o objetivo com a venda bilionária é promover a paz na região, conforme disse na segunda-feira (8) o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.
A venda foi confirmada pela Agência de Cooperação de Segurança e Defesa dos Estados Unidos e compreende a transferência de 100 tanques M1A2T Abrams, além de equipamentos relacionados e 250 mísseis antiaéreos Stinger.
"Nosso interesse em Taiwan, especialmente no que diz respeito a essas vendas militares, é promover a paz e a estabilidade em toda a região", disse Ortagus, que acrescentou que a transação não fere o respeito à política da "China Única".
Nesta terça-feira (9), Pequim protestou contra a venda de armas a Taiwan e exigiu que os EUA cancelem o acordo, através do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang.
Segundo a política da "China Única", reconhecida pelos EUA, Taiwan é um território chinês. A ilha é considerada uma província rebelde pelos chineses e mantêm relações diplomáticas com outros países.