Em declarações publicadas em seu Twitter, o chefe da diplomacia norte-americana exortou a comunidade internacional "a condenar publicamente e inequivocamente os ataques do Irã".
Teerã está por trás de quase 100 ataques na Arábia Saudita, enquanto Rouhani [presidente iraniano] e Zarif [chanceler iraniano] fingem se engajar na diplomacia. Em meio a todos os pedidos por desescalada, o Irã lançou agora um ataque sem precedentes ao suprimento mundial de energia. Não há evidências de que os ataques vieram do Iêmen.
"Conclamamos todas as nações a condenar publicamente e inequivocamente os ataques do Irã. Os Estados Unidos trabalharão com nossos parceiros e aliados para garantir que o mercado de energia permaneça bem abastecido e o Irã seja responsabilizado por sua agressão", escreveu Pompeo em um outro Tweet.
Mais cedo, o príncipe saudita Mohammed bin Salman, citado pela Agência de Imprensa Saudita (SPA), disse ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em telefonema, que o reino está disposto e é capaz de enfrentar e lidar com essa "agressão terrorista". Trump, por sua vez, afirmou que Washington irá cooperar com Riad para garantir a segurança do reino e destacou o impacto negativo dos ataques à economia dos EUA e do mundo.
Nesta madrugada, o Ministério do Interior da Arábia Saudita informou que uma explosão provocada por ataques de drone levou a incêndios em duas instalações da estatal Saudi Aramco no campo de Abqaiq, na Província Oriental do país. O fogo foi controlado por funcionários da própria empresa.