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Suposto separatismo do Sínodo da Amazônia é 'pura falsidade', diz representante do Vaticano

O Sínodo da Amazônia não tem qualquer intenção de emancipar e separar trechos da floresta do Brasil, esclareceu o diretor editorial do Dicastério para a Comunicação Social do Vaticano, Andrea Tornielli.
Sputnik

"Esta informação é pura falsidade simplesmente porque o Sínodo é uma reunião da Igreja, dos Bispos, não tem nenhum poder político, não é um Parlamento e, portanto, não pode entrar na soberania de nenhum dos nove países em cujo território se situa a Amazônia. Então é uma pura falsidade e, também, parece uma piada, uma brincadeira", disse Tornielle na quinta-feira (19), de acordo com informações do serviço de comunicação do Vaticano. 

Previsto para acontecer entre os dias 06 e 27 de outubro, o Sínodo é uma iniciativa da Igreja Católica e pretende discutir evangelização na Amazônia e também política ambiental e preservação florestal.

O nome do evento será "Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral".

A iniciativa é vista com desconfiança pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que já falou sobre supostos planos de ONG's para separar trechos da maior floresta tropical do mundo do Estado brasileiro. 

O ex-comandante do Exército e atual assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Eduardo Villas Bôas, já afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o Sínodo desperta "preocupação" e que o evento "escapou para questões ambientais e também tem o viés político".

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