Enigma de crânio encontrado na Austrália está próximo de ser solucionado (FOTOS)

Após 18 anos, crânio misterioso encontrado por um menino em parque na Austrália está próximo de ser identificado.
Sputnik

Conforme reportou o jornal australiano 7News, em 2001, um garoto brincava em parque na cidade australiana de Sydney quando encontrou um crânio humano misterioso. O menino levou o crânio para casa e o mostrou para a mãe, que acionou a polícia.

Detetives publicaram a reconstrução facial forense da investigação em curso para tentar identificar um homem cujos restos mortais foram encontrados na região sudoeste de Sydney há quase duas décadas 

No local, detetives encontraram uma ossada praticamente completa, cinto, relógio, roupas masculinas, recipientes para comida e água, além de cartuchos de balas calibre 22 usadas.

Apesar de extensa investigação forense, detetives estão com dificuldades para identificar o morto, a data, o local e a causa da morte.

Recentemente, investigações conduzidas pela Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, estimaram a data da morte entre 1980 e 1985. Testes de DNA sugerem que o homem tinha cabelo castanho escuro ou preto, olhos castanhos e ancestrais do Sudeste Asiático e do Oriente Médio.

No ano passado, a Universidade de Dundee, na Escócia, conduziu um estudo de reconstrução facial do crânio misterioso.

"A reconstrução artística nos deu uma estimativa científica da aparência do homem. Nós acreditamos que essa é a nossa melhor chance de identificá-lo e de encontrar os seus parentes", disse o detetive de Campbelltown, Greg Inger.

A estimativa é de que o homem era forte, e tinha entre 1,66 e 1,74 metros. O resultado da reconstrução artística do rosto do falecido será compartilhado com a comunidade na qual a ossada foi localizada, na esperança de que alguém o reconheça.  

"É possível que, com a reconstrução, alguém possa relembrar de alguma pessoa que conhecia naquela época, alguém com quem tenham perdido contato no início da década de 80, e essa informação seria relevante para nós", acrescentou o detetive.

"Nós já conduzimos investigações minuciosas e, apesar de não termos encontrado o equivalente na nossa base de dados sobre pessoas desaparecidas, sabemos que alguém, em algum lugar, está esperando uma resposta."

Comentar