'São importantes': Pentágono confirma que Washington quer controlar campos petrolíferos na Síria

O presidente americano Donald Trump já tinha dito que, para Washington, o petróleo é um dos benefícios do pacto com a Turquia, que estabeleceu a retirada de parte das tropas estadunidenses do território sírio.
Sputnik

O chefe do Pentágono, Mark Esper, confirmou a intenção da Casa Branca de controlar os campos petrolíferos no norte da Síria, nesta quinta-feira (31) durante uma coletiva de imprensa conjunta realizada em Washington por ocasião da visita de sua homóloga australiana Linda Reynolds.

"A missão é [...] proteger os campos petrolíferos, para impedir o acesso do Daesh [organização terrorista proibida na Rússia e outros países] e de outros atores da região", afirmou Esper ao ser questionado por uma jornalista se isso não conduziria a uma possível confrontação com a Rússia ou Síria.

Ao mesmo tempo, ele explicou que o objetivo desta ação é garantir que as Forças Democráticas da Síria tenham acesso contínuo a estes recursos que "são importantes", de modo que essa aliança militar "possa cumprir a sua missão", na zona.

Na semana passada, Donald Trump disse que, apesar da retirada das tropas do país árabe, Washington iria manter um contingente de 500 soldados no nordeste da Síria para evitar que o petróleo fique nas mãos de extremistas. "Nunca iremos permitir que o Daesh reconstituído fique com esses campos", disse Trump através do Twitter.

Mais tarde, o presidente norte-americano criticou os oponentes do acordo celebrado com a Turquia, conforme o qual os EUA retiraram parte das suas tropas estacionadas na Síria, acabando com a ofensiva turca contra as forças curdas.

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