Morales apelou aos bolivianos para "cuidar pacificamente da democracia e da Constituição Política do Estado para preservar a paz e a vida como bens supremos acima de qualquer interesse político".
Irmãos e irmãs, a nossa democracia está em risco por causa do golpe de Estado que foi posto em marcha por grupos violentos que põem em risco a ordem constitucional. Denunciamos perante a comunidade internacional este atentado contra o Estado de Direito.
"A unidade do povo será a garantia para o bem-estar da Pátria e a paz social", sublinhou o presidente boliviano.
Por sua vez, o partido do governo Movimento ao Socialismo (MAS) convocou os militantes do partido político para manter uma "posição firme e mobilização permanente".
O governo da Bolívia desmentiu que tenha ocorrido a mobilização de militares após surgimento de uma série de motins da polícia em vários departamentos na noite de 8 de novembro.
Após a vitória nas eleições presidenciais do atual presidente da Bolívia, Evo Morales, o líder da oposição, Carlos Mesa, não reconheceu os resultados e pediu um 2º turno. Após a recusa da comissão eleitoral, os apoiadores de Mesa saíram às ruas e provocaram manifestações violentas.