A informação foi confirmada pelo Serviço Metropolitano de Assistência Médica de Emergência e a Faculdade de Medicina do Chile, informa a agência de notícias Associated Press.
A denúncia ocorre em meio a questionamentos sobre o uso da força para reprimir as manifestações no país latino-americano. A Faculdade de Medicina destacou que as leis humanitárias internacionais exigem que a passagem segura e irrestrita do pessoal médico seja facilitada para ajudar as pessoas feridas em protestos ou zonas de conflito.
Ainda de acordo com a Faculdade de Medicina, a repressão policial obrigou que o jovem fosse evacuado para poder receber atendimento e um de seus trabalhadores levou um tiro de bala de borracha na perna.
A conduta da Polícia tem sido muito questionada desde o início da crise social chilena, em 18 de outubro. Mais de 230 pessoas perderam uma órbita ocular ou a visão de um olho enquanto participavam dos atos, afirmam organizações de direitos humanos.
A Anistia Internacional, o Instituto Nacional Autônomo de Direitos Humanos e a Faculdade Medicina exigiram a proibição do uso de armas de balas de borracha pela Polícia.
Após semanas de protestos, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, atendeu uma das demandas dos manifestantes e iniciou o processo para a formação de uma assembleia constituinte para reformar a Carta Magna herdada da ditadura de Augusto Pinochet.