De acordo com a imprensa da região, informações obtidas por um porta-voz da coalizão árabe liderada por Riad em operação no Iêmen dão conta de que a tal embarcação estaria trabalhando com uma plataforma de perfuração sul-coreana, mas ainda não há confirmação sobre a origem da mesma.
Segundo a Reuters, militantes houthis já teriam sido informados sobre a possibilidade de a embarcação pertencer à Coreia do Sul, afirmando que a mesma será liberada em breve caso isso seja verdade.
"Os guardas costeiros do Iêmen estão verificando se (o navio) pertence aos países agressores ou à Coreia do Sul, caso em que será liberado após a conclusão dos procedimentos legais. A tripulação está sendo bem tratada", afirmou Mohammed Ali al-Houthi, alto funcionário houthi, em declarações à agência.
Dados de momento indicam que a apreensão teria ocorrido no estreito de Bab el-Mandeb, que separa a península Arábica do Djibuti, no continente africano.
Foi relatado que o incidente teria acontecido nessa área e o navio teria sido levado para Saleef, no Iêmen.
O Iêmen se encontra há anos em estado de guerra civil, com os rebeldes houthis se opondo a forças leais ao presidente deposto Abd Rabbuh Mansur Hadi, apoiado por uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.