"Não acho que a OTAN como um todo seja atraente para aceitar a Ucrânia e entrar em conflito direto com a Rússia", declarou o alto funcionário dos EUA em um fórum de segurança no Canadá.
O'Brien enfatizou que "o Ocidente não quer um conflito com a Rússia" e "a OTAN foi fundada para evitar esse conflito".
Por outro lado, o consultor de Segurança Nacional dos EUA indicou que seu país continuará apoiando a Ucrânia em sua luta com a Rússia.
Moscou declarou repetidamente que não faz parte do conflito interno ucraniano que eclodiu em 2014, após uma violenta mudança de governo.
Desde abril de 2014, o Exército ucraniano realiza uma operação militar contra milícias no leste de seu território, onde as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk se autoproclamaram independentes em resposta ao colapso institucional no país – o que Kiev não aceitou.
As hostilidades deixaram causaram aproximadamente 13.000 mortes até agora, segundo estimativas da ONU.
Os Acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro de 2015 com a mediação da Rússia, Alemanha e França, lançaram as bases para uma resolução política do conflito, mas não resultaram na cessação da violência até o momento.
Os três países mediadores ofereceram ao governo ucraniano a facilitação das negociações diretas com as milícias de Donetsk e Lugansk para encerrar a crise e restaurar a paz.