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Origem do óleo nas praias brasileiras segue desconhecida 3 meses depois das primeiras manchas

O governo criou um grupo de trabalho para coordenar a resposta à catástrofe ambiental e investigar sua origem. No entanto, ninguém foi indiciado.
Sputnik

As primeiras manchas de óleo atingiram o litoral do Brasil, na Paraíba, há três meses, no dia 30 de agosto. O número de locais afetados segue aumentando e 800 pontos já foram atingidos, informou o Ibama. O óleo avançou pela costa de todos os estados do Nordeste, além do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

A investigação da Polícia Federal em conjunto com a Marinha apontou o navio grego Bouboulina como o principal suspeito. No entanto, a Marinha também notificou outros 29 navios.

A linha de investigação mais promissora é de que um vazamento tenha ocorrido ou de um navio ou em uma transferência de carga entre dois navios na corrente Sul-Equatorial, a aproximadamente 600 a 700 km da costa brasileira, informou o jornal Globo.

Segundo especialistas em análise de imagens por satélite, consultados pelo jornal, no entanto, a validade da investigação da PF para chegar ao Bouboulina é questionável, já que óleo no mar pode não ser visível em imagens de satélite.

​Ao longo dos últimos três meses, quase 5 mil toneladas de óleo foram recolhidas das praias do país. Os danos no litoral do Nordeste podem durar décadas, pois manguezais e recifes de corais também foram atingidos.

Segundo a Petrobras, o petróleo que atinge o Brasil é de origem venezuelana, mas as análises da empresa ainda não foram divulgadas ao público.

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