Um documento dos EUA, citado pela Reuters, indica que os militares norte-americanos pretendem investir na construção de instalações de processamento de terras raras no território estadunidense.
Esse investimento faria parte dos planos de Washington de promover o suprimento doméstico de minerais, utilizados na fabricação de armas.
"A indústria de terras raras dos EUA precisa de ajuda para competir com os chineses. Não é apenas uma questão de dinheiro, mas também uma visão de apoio de Washington", segundo Jim McKenzie, presidente-executivo da UCore Rare Metals Inc (UCU.V), que atualmente desenvolve um projeto de terras raras no Alasca.
O desenvolvimento do projeto pode custar entre US$ 5 milhões (R$ 21 milhões) e US$ 20 milhões (R$ 83 milhões), entretanto, no caso da construção de um fábrica completa, o custo ficaria em torno de US$ 100 milhões (R$ 414 milhões).
No início do ano, o Pentágono manteve conversas com diversos mineradores de terras raras, como a Mkango Resources Ltd do Malawi e a Rainbow Rare Earth Ltd do Burundi.
"Estamos procurando qualquer fonte de suprimento fora da China. Queremos a diversidade. Nós não queremos um único produtor", afirmou o engenheiro Jason Nie, da Agência de Logística do Departamento de Defesa dos EUA.