Evo Morales acusa comandantes militares bolivianos de condecorar golpistas

O ex-presidente boliviano Evo Morales acusou os comandantes das Forças Armadas do seu país de condecorar golpistas que participaram da repressão e massacre de manifestantes.
Sputnik

Apesar da mensagem, Morales reconhece que "felizmente não são todos os militares". Momentos antes, ele havia acusado o Governo da atual presidente Jeanine Ánez de preparar a privatização das empresas nacionais de importância estratégica, além de planejar a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Alguns comandantes das FFAA que juraram a defesa da Pátria e da Constituição, hoje condecoram golpistas que massacraram pessoas humildes em Sacaba, Senkata e outros lugares da Bolívia, sob pretexto de recuperar a democracia.

A Comissão Nacional de Refugiados da Argentina atualmente trabalha para conceder o status de refugiado para Evo Morales, bem como para a ex-ministra da Saúde Lilly Gabriela Montaño Vianã.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que havia concedido asilo a cinco integrantes do Governo de Evo Morales.

Entre eles estão Álvaro Garcia Linera, vice-presidente, Diego Pary Rodríguez, chanceler e o ex-embaixador da Bolívia na Organização dos Estados Americanos (OEA), José Alberto Gonzales.

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