Erdogan fez o comentário em uma reunião com o presidente da Tunísia, Kais Saied, durante uma visita surpresa à Tunísia nesta quarta-feira.
"Não estivemos presentes em nenhum lugar sem ser convidado. Se houver um convite, avaliaremos, é claro", destacou o presidente da Turquia.
O porta-voz de Erdogan afirmou anteriormente a repórteres que o Parlamento está trabalhando em um projeto de lei que permitiria que soldados fossem enviados para a Líbia, para que possam ajudar o Governo do Acordo Nacional (GNA), reconhecido internacionalmente, com sede em Trípoli, na parte ocidental do país.
Há dois meses, Ancara assinou um acordo de segurança e cooperação militar com o GNA, que foi recentemente ratificado pelo Parlamento.
A Líbia foi dividida por facções em guerra depois que a intervenção liderada pelos EUA derrubou o líder de longa data Muammar Gaddafi em 2011.
O principal oponente do GNA é a Câmara dos Deputados (HoR), com sede na cidade oriental de Tobruk. Seu exército, liderado pelo marechal-de-campo Khalifa Haftar, lançou várias ofensivas bem-sucedidas no oeste do país este ano, chegando aos subúrbios de Trípoli.