Em declarações à CNN, o ex-ministro da Defesa iraniano Hossein Dehghan, que hoje trabalha para o aiatolá Ali Khamenei, disse que "a resposta certamente será militar e contra locais militares".
Ao mesmo tempo em que falou em retaliação, o conselheiro reiterou a posição de que o Irã "não está buscando guerra" com os Estados Unidos.
"Foi a América que iniciou a guerra. Portanto, eles devem aceitar reações apropriadas a suas ações. A única coisa que pode acabar com esse período de guerra é que os americanos recebam um golpe igual ao golpe que infligiram", disse ele à mídia norte-americana. "Depois, eles não devem procurar um novo ciclo".
Dehghan também aproveitou a oportunidade para responder a uma ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de que qualquer retaliação iraniana levaria a uma reação de Washington que consistiria em ataques contra 52 locais ou instalações do Irã.
"Trump não conhece o direito internacional. Ele também não reconhece as resoluções da ONU. Basicamente, ele é um verdadeiro gangster e um jogador. Ele não é um político e não tem estabilidade mental", disse ele, citando a Resolução 2347 das Nações Unidas, que proíbe a destruição de patrimônio cultural internacional.
Ainda de acordo com o assessor de Khamenei, se, de qualquer forma, o presidente dos Estados Unidos conseguir cumprir sua promessa, "com certeza, nenhuma equipe militar americana, nenhum centro político americano, nenhuma base militar americana, nenhum navio americano estará em segurança".