"O Struna-1 é diferente da maioria dos radares por ser um radar biestático, o que significa que depende do receptor e do transmissor do radar para estar em duas localizações diferentes, ao contrário da tecnologia convencional de radar onde o receptor e o transmissor estão situados na mesma localização", explica a mídia.
Essa capacidade garante uma melhor resistência às aeronaves equipadas com proteção antirradar.
"Isso permite a detecção não só de aviões furtivos, mas também de outros objetos com baixa seção transversal de radar [RCS], tais como asas delta e mísseis de cruzeiro", lê-se na publicação.
No total, o sistema pode incluir até dez pares de torres com receptores e transmissores a uma distância de 50 quilômetros entre si, sendo que o perímetro teórico máximo do sistema é de 500 quilômetros.
Problema para inimigos
Segundo a edição, o radar também é eficaz contra aviões voando em baixas altitudes, embora a maioria dos radares encontrem dificuldades nessas situações.
Ao mesmo tempo, o limite de altitude de detecção é de sete quilômetros, o que é menor do que o dos radares tradicionais.
A publicação destaca que os aviões de ataque inimigos são particularmente vulneráveis ao radar russo, que são forçados a operar dentro do sistema de radar.
Struna-1 tem uma série de imperfeições que não permitem a sua utilização como substituto do radar tradicional, mas em combinação com eles, pode causar muitos problemas ao inimigo, afirma o artigo.