Putin diz que parceria entre Rússia e Síria foi capaz de 'matar os terroristas mais perigosos'

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que as tropas do governo sírio apoiadas pela Rússia foram capazes de matar líderes militantes perigosos.
Sputnik

"Realizamos muito no ano passado. A polícia militar realizou operações bem-sucedidas nas Colinas de Golã, Palmira, Aleppo [...] pilotos russos realizaram vôos de vigilância e prestaram apoio aéreo ao exército sírio. Essa cooperação ajudou a liquidar os líderes militantes mais perigosos", disse Putin em um vídeo de sua reunião com o presidente sírio Bashar Assad, publicado pela presidência síria.

Putin também disse que numerosos problemas permanecem no norte, leste e noroeste do país árabe, apesar do fato de a vida pacífica ter retornado parcialmente.

"Ainda existem muitos problemas no norte do país, no leste e no noroeste", disse Putin na reunião, acrescentando que estava feliz por ver a vida pacífica retornar a Damasco.

"Ainda há muito a ser feito para restaurar a economia síria. Estou muito feliz que tenhamos uma oportunidade para nos encontrarmos", disse ele a Assad.

Nesta terça-feira (7), o presidente russo voou para Damasco para visitar tropas russas alocadas na Síria e se encontrar com o líder do país, Bashar Assad.

A visita de Putin à Síria ocorre em meio a intensas tensões no Oriente Médio, já que o Irã e os EUA trocam ameaças após o assassinato do principal comandante militar do país, Qassem Soleimani, em Bagdá, na semana passada.

Em 2017, o presidente russo ordenou a retirada das tropas russas da Síria após mais de dois anos de luta bem-sucedida contra organizações terroristas; no entanto, um pequeno número de unidades militares russas permanece nas bases de Hmeymim e Tartus, em apoio aos esforços do exército sírio para combater terroristas. Atualmente, a base aérea de Hmeymim abriga cerca de 30 aviões e helicópteros.

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