Em 3 de janeiro, Soleimani foi morto em um ataque de drone dos Estados Unidos no Aeroporto Internacional de Bagdá, no Iraque. Washington afirma que o general iraniano foi morto porque planejava uma ação terrorista contra os Estados Unidos. Já Teerã nega a acusação e considera o assassinato um ato de terrorismo.
Como represália, o Irã atacou com mísseis a base aérea de Ain Al-Asad, no oeste do Iraque, onde tropas dos EUA estão estacionadas.
De acordo com Lavrov, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, discutiram o assassinato de Soleimani.
"[Os presidentes] discutiram a situação na região do golfo Pérsico, que se desenvolveu como resultado de ações ilegais e altamente arriscadas dos EUA no território do Iraque contra cidadãos iranianos, ou seja, o comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, Soleimani", disse Lavrov.
O chanceler russo acrescentou que os dois presidentes concordaram que todos os assuntos na região do golfo Pérsico precisam ser resolvidos apenas por métodos pacíficos e em total conformidade com o direito internacional.
Putin está em Istambul, na Turquia, nesta quarta-feira para a inauguração do gasoduto TurkStream (Corrente Turca).