"Estamos informando nossos clientes e fornecedores que atualmente estamos estimando que a possibilidade de voo do 737 MAX começará em meados de 2020", afirmou o comunicado na noite desta terça-feira. "Esta estimativa atualizada é informada por nossa experiência até o momento com o processo de certificação".
Mas o retorno do 737 MAX, fundamentado há dez meses, também estava sujeito às tentativas contínuas da Boeing de lidar com riscos conhecidos de cronograma e outros desenvolvimentos que podem surgir em conexão com o processo de certificação, informou a empresa.
"Isso também explica o rigoroso escrutínio que as autoridades reguladoras estão aplicando corretamente em todas as etapas de sua revisão do sistema de controle de voo do 737 MAX e do processo do Joint Operations Evaluation Board que determina os requisitos de treinamento dos pilotos", acrescentou o comunicado.
O 737 MAX está vetado pelas autoridades da aviação desde março, após dois acidentes fatais que mataram 346 pessoas a bordo. A investigação sobre os acidentes revelou erros no funcionamento do sistema de aumento de características de manobra do jato.
Nesta terça-feira, a mídia norte-americana informou que a Boeing havia oficialmente parado de produzir o 737 MAX por um período indeterminado de tempo, já que a incerteza e a controvérsia continuam perseguindo o jato.
Ainda segundo a mídia, a Boeing não vai demitir trabalhadores por causa do desligamento do 737 MAX.