Destróier japonês é enviado em missão naval ao Oriente Médio, reporta mídia (FOTOS, VÍDEO)

O navio de guerra japonês Takanami partiu neste domingo (2) para patrulhar o golfo de Omã e o norte do mar Arábico, informou mídia.
Sputnik

O destróier JMSDF Takanami (DD-110) deixou a base de Yokosuka e segue em direção ao Oriente Médio, segundo ordem das Forças de Autodefesa do Japão (SDF).

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe esteve presente na cerimônia de partida e se dirigiu ao público sobre a alta importância desta missão da Marinha do Japão.

"A tarefa de recolher informações é de enorme importância e está diretamente ligada à vida do povo [...] Cerca de 90% do petróleo consumido no Japão passa pela área marítima onde os destróieres estão operando, como o golfo de Omã. É uma área que se pode dizer ser a artéria principal e a linha de vida que sustenta a vida do povo japonês", disse Abe, citado por 47News.

​Japão: destróier JMSDF Takanami DD-110, na base naval de Yokosuka, que recebeu ordens para ser enviado para o Oriente Médio para sua primeira missão de coleta de informações de longo prazo no exterior

O Takanami irá operar com dois aviões de patrulha marítima Lockheed P-3 Orion (P3C) para acompanhar os navios que se dirigem aos portos japoneses.

Espera-se que a missão dure aproximadamente um ano, estando estimada em 4,7 bilhões de ienes (cerca de R$ 184 milhões) no orçamento do Japão para 2020.

Esforços diplomáticos

A área de patrulha não incluirá o estreito de Ormuz e o golfo Pérsico. O Japão tomou tais medidas restritivas para assegurar que o envio de suas forças de autodefesa para a área não afete as relações historicamente amistosas com o Irã, enquanto se mantém fiel aos esforços diplomáticos consistentes para aliviar a tensão entre Washington e Teerã.

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Devido ao uma série de ataques a petroleiros no golfo de Omã e no estreito de Ormuz em 2019, os EUA pediram o estabelecimento de uma coalizão internacional na área para garantir a passagem marítima segura de navios mercantes, especialmente os que transportam petróleo. Washington também ameaçou penalizar qualquer país que compre petróleo do Irã, o que inclui o Japão.

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