O destróier JMSDF Takanami (DD-110) deixou a base de Yokosuka e segue em direção ao Oriente Médio, segundo ordem das Forças de Autodefesa do Japão (SDF).
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe esteve presente na cerimônia de partida e se dirigiu ao público sobre a alta importância desta missão da Marinha do Japão.
🇯🇵#Japan: JMSDF Takanami-class destroyer JS Takanami DD-110 in JMSDF Yokosuka Naval Base, who was ordered to be dispatched to the #MiddleEast for their first long-term intelligence-gathering mission overseas
— Lokman Karadag 洛克曼 (@LokmannKaradag) February 1, 2020
photo: @utukiryo pic.twitter.com/1zuv1iQCp1
Japão: destróier JMSDF Takanami DD-110, na base naval de Yokosuka, que recebeu ordens para ser enviado para o Oriente Médio para sua primeira missão de coleta de informações de longo prazo no exterior
O Takanami irá operar com dois aviões de patrulha marítima Lockheed P-3 Orion (P3C) para acompanhar os navios que se dirigem aos portos japoneses.
Espera-se que a missão dure aproximadamente um ano, estando estimada em 4,7 bilhões de ienes (cerca de R$ 184 milhões) no orçamento do Japão para 2020.
Esforços diplomáticos
A área de patrulha não incluirá o estreito de Ormuz e o golfo Pérsico. O Japão tomou tais medidas restritivas para assegurar que o envio de suas forças de autodefesa para a área não afete as relações historicamente amistosas com o Irã, enquanto se mantém fiel aos esforços diplomáticos consistentes para aliviar a tensão entre Washington e Teerã.
Devido ao uma série de ataques a petroleiros no golfo de Omã e no estreito de Ormuz em 2019, os EUA pediram o estabelecimento de uma coalizão internacional na área para garantir a passagem marítima segura de navios mercantes, especialmente os que transportam petróleo. Washington também ameaçou penalizar qualquer país que compre petróleo do Irã, o que inclui o Japão.