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Petroleiros completam 1 semana em greve e marcam protesto em frente à sede da Petrobras

Os petroleiros completam uma semana em greve nesta sexta-feira (07). De acordo com um balanço feito pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), 70 unidades do sistema da estatal estão em greve em 13 estados do país.
Sputnik

Os trabalhadores pedem a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), previstas para começar no próximo dia 14, e pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A FUP alega que os sindicatos estão cumprindo a liminar que o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, emitiu em que proibia a realização de piquetes nas unidades.

"Desde o início, a FUP e seus sindicatos têm cumprido todos os procedimentos legais em relação à greve, tanto no que diz respeito à busca de interlocução com a Petrobras, quanto no atendimento das necessidades essenciais da população", diz uma nota da FUP.

Nesta sexta-feira, a FUP e seus sindicatos marcaram um protesto em frente ao edifício sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.

"O ato terá a participação de várias categorias, organizações populares e entidades da sociedade civil. Caravanas com petroleiros de Minas Gerais, Espírito Santo, Macaé, Campos e Duque de Caxias engrossarão a mobilização, que também terá a participação de cerca de 50 petroquímicos da Fafen-PR e seus familiares", informou a FUP, em outra nota.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que virá ao Rio de Janeiro para participar das comemorações dos 40 anos do PT, prometeu visitar a vigília.

Em entrevista à Sputnik Brasil na semana passada, Deyvid Bacelar, diretor da FUP, disse que o que está acontecendo no Paraná é uma espécie de 'balão de ensaio' para o que a Petrobras pretende fazer nacionalmente.

"A categoria petroleira está compreendendo que isso é balão de ensaio para ser utilizado em outros ativos e outras empresas do sistema Petrobras aumentando ainda mais o índice de desemprego no Brasil", afirmou.

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