De acordo com informações oficiais citadas pelo Diário do Nordeste, esses agentes também estariam ligados a grupos responsáveis por promover motins em diferentes cidades cearenses. Eles já estão fora da folha de pagamento e deverão ficar fora de serviço por, pelo menos, 120 dias, além de responder a processos disciplinares.
Números da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) também mencionados pela reportagem dão conta de que, entre o início dos tumultos, na última terça-feira, e o final da noite de ontem, ao menos 93 mortes violentas foram registradas no Ceará. Os chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) incluem homicídio doloso/feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio.
A fim de conter o caos provocado pelos motins dos PMs, 2,5 mil soldados do Exército e 150 agentes da Força Nacional foram destacados pelo governo federal para ajudar a garantir a segurança nas ruas do Ceará. A medida foi decretada na última quinta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, um dia após o ex-governador e senador Cid Gomes levar dois tiros durante uma tentativa de interromper a paralisação dos policiais militares na cidade de Sobral.