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Argentina não mudará protocolos de saúde em função de caso de coronavírus no Brasil

O ministro de Saúde da Argentina, Ginés González García, disse nesta quarta-feira (26) que o governo não mudará protocolos de segurança em função do primeiro caso de coronavírus registrado no Brasil. 
Sputnik

Segundo ele, enquanto não houver mais pessoas infectadas no país vizinho não há motivos para mudar os padrões adotados atualmente na Argentina. 

Em coletiva de imprensa, García disse que a supervisão de passageiros que chegam de voos internacionais continuará "rigorosamente". Ele destacou ainda que o governo tem mecanismos de controle para detectar possíveis casos.

Além disso, o ministro afirmou que a medida mais eficaz para combater o COVID-19, nome da doença causada pelo novo coronavírus, é o "controle de autorreferência" - quando o próprio indivíduo com sintomas da enfermidade vai até um posto de saúde. 

Ministro alerta para 'pânico' e pede 'equilíbrio'

Ao buscar acalmar os ânimos em relação ao vírus, ele ressaltou que até o momento não há nenhum caso confirmado da doença na Argentina. 

García advertiu para um "pânico coletivo" causado pelo coronavírus e pediu "equilíbrio", embora não tenha descartado que a doença possa chegar ao país. 

"Na China está decrescendo fortemente o número de casos, como se passou com o H1N1, que também gerou um alarme mundial", disse o ministro, para quem a ameaça da gripe influenza é mais perigosa do que o coronavírus. 

Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou o primeiro caso do coronavírus no Brasil: um homem de 61 anos, que mora na cidade de São Paulo e esteve na Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro. 

O paciente apresenta sinais brandos da doença, como tosse, e está em isolamento domiciliar. 

Nas Américas, há casos no EUA, Canadá e Brasil

A doença causada pelo coronavírus já atingiu mais de 80 mil pessoas em 33 países e matou  2.748 pessoas em todo o mundo em menos de três meses, a maioria na China, onde o surto de iniciou. 

Nas Américas, existem 53 casos confirmados nos Estados Unidos e 10 no Canadá, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e agora um no Brasil.

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