Pesquisadores relataram que, durante as últimas semanas, foram enviados e-mails falsos que fingem ser comunicados oficiais de autoridades sanitárias.
As referidas mensagens contêm links com supostas atualizações importantes sobre a evolução da pandemia, mas, na realidade, levam as pessoas a sites infectados por malware.
Os criminosos criam nomes de domínio semelhantes aos endereços de web das instituições reais para enganar os destinatários dos e-mails para "solicitar senhas e até mesmo doações de bitcoins para financiar uma vacina falsa", alerta NCSC.
De acordo com relatório da entidade, existem também organizações criminosas que operam nos mercados da darknet, oferecendo acessórios de proteção do coronavírus como, por exemplo, máscaras.
Especialistas em segurança afirmam que há um grande risco de que muitos destes produtos sejam falsificados e, em alguns casos, nem sequer sejam enviados ao comprador, revela Sky News.
Dados dos Serviços Nacionais de Inteligência Antifraude do Reino Unido indicam que a população britânica tem sido enganada em um valor superior a 800 mil libras esterlinas (R$ 4,774 milhões).
Paul Chichester, diretor de operações da NCSC, adverte que "os criminosos cibernéticos são oportunistas, e buscarão explorar os medos das pessoas para se beneficiarem economicamente, como vem acontecendo devido ao surto de coronavírus e outras crises".