Mesmo com as medidas de restrição à circulação e ao comércio, calçadões e ciclovias em diversos pontos do país têm ficado relativamente cheios.
Na orla do Rio de Janeiro, policiais militares e bombeiros têm até mesmo alertado banhistas e pedestres de que o uso da praia está proibido devido à pandemia da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Nesta sábado (4), porém, caminhar, exercitar-se ou dar um mergulho nesses locais ficou mais difícil.
No Rio de Janeiro, foram registradas ondas de até 3,5 metros. A força do mar foi tanta, que no Leblon, zona sul da cidade, a água invadiu a pista e o calçadão, deixando um rastro de areia e sujeira.
Em Barra de Guaratiba, na zona oeste, as ondas se chocaram contra casas.
Segundo a Marinha, a ressaca deve continuar neste domingo (5). Uma forte ondulação atinge a região Sudeste e Sul do país desde sexta-feira (3), em função da passagem de um ciclone extratropical ao sul do Brasil.
No litoral catarinense, as ondas fizeram estragos em várias praias, com pistas e calçadões destruídos por causa da força do mar. Algumas casas chegaram a ficar alagadas. Na região da Baixada Santista, no estado de São Paulo, as ondas avançaram por ruas e houve inundação.