Segundo informa o portal Airlive, a Boeing informou que uma das atualizações visa solucionar hipotéticas falhas no microprocessador informático de controle de voo, o que poderia potencialmente conduzir a uma perda de controle de um sistema estabilizador da aeronave conhecido como runaway stabiliser.
O outro problema encontrado pode potencialmente conduzir à desativação da função de piloto automático durante a aproximação final à pista.
Segundo informa o portal Airlive, o regulador aeronáutico norte-americano, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), afirmou estar em contato permanente com a Boeing, acompanhando o seu "trabalho de revisão do sistema de controle automático de voo do 737 MAX, para assegurar que sejam cumpridas todas as normas de certificação".
A maior fabricante de aviões dos EUA tem lidado com uma série de questões de software que envolvem o 737 MAX. Todas as aeronaves deste modelo permanecem compulsivamente em terra desde março de 2019, tendo a Boeing suspendido a sua produção em janeiro.
A companhia garante que não foi observado qualquer novo problema de software de voo e que no respeitante ao piloto automático já existem alertas e avisos na cabine de pilotagem para alertar a tripulação, informa o Airlive.
A companhia afirmou não esperar que os problemas afetem a sua previsão atual de um regresso ao serviço do avião na metade deste ano, garantindo a Boeing que os novos problemas de software não estão ligados ao sistema MCAS (Sistema de Aumento de Características de Manobra), ao qual foram imputadas as causas dos dois acidentes fatais.