Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 8 de maio

Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais relevantes desta sexta-feira (8), marcada pelo enrijecimento das quarentenas no Brasil, por conversa telefônica entre Putin e Trump e apelo do secretário-geral da ONU pelo fim do "tsunami de ódio".
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Brasil responde por 9,8% das mortes diárias confirmadas pela OMS

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem 135.106 casos de COVID-19 e 9.146 vítimas fatais. As causas de outros 1.782 óbitos estão "em investigação". O número de mortes registradas por dia aumenta no país, que já responde por quase 10% das mortes mundiais diárias por COVID-19, de acordo com boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), atrás somente de EUA e Reino Unido. Nesta sexta-feira (8), a cidade de Fortaleza entra no regime rígido de quarentena, por estar com as redes pública e particular de saúde operando em capacidade máxima.

Bolsonaro defende volta ao trabalho, dizendo que empresas 'estão na UTI'

Em live realizada em rede social na quinta-feira (7), o presidente do Brasil defendeu a volta ao trabalho, dizendo ter se reunido com empresários "que representam 45% do PIB do Brasil" e que defendem a "necessidade de voltar a trabalhar", uma vez que suas empresas "estão na UTI". O presidente expressou desejo de ampliar a lista de setores essenciais, autorizados a manter as atividades em meio à pandemia, que inclui "produção, transporte e distribuição de gás natural, indústrias químicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas, e atividades industriais".

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 8 de maio

Expectativa de dados sobre desemprego nos EUA levam à alta do ouro

Nesta sexta-feira (8), os EUA devem anunciar a taxa de desemprego do país para abril. Estimativas preliminares apontam que 22 milhões de empregos foram perdidos no país nos últimos 30 dias, maior queda desde a Grande Depressão de 1929. Caso a expectativa se confirme, todos os postos de trabalho criados nos EUA na última década teriam sido perdidos em um mês. O preço do ouro opera em alta nesta sexta-feira (8), conforme investidores aguardam os números oficiais de desemprego nos EUA.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 8 de maio

Oposição venezuelana assinou contrato com Silvercorp EUA, diz mídia

A oposição venezuelana assinou contrato de US$ 213 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) com a empresa de segurança privada Silvercorp EUA para que essa "capture/detenha/remova [o presidente] Nicolás Maduro" do poder, de acordo com o contrato obtido pelo jornal The Washington Post, fornecido pela própria oposição. A origem dos recursos ainda não foi esclarecida. O documento foi assinado pelo deputado da oposição Sergio Vergara. Membros da Silvercorp EUA foram capturados pelas Forças Armadas da Venezuela após tentativa frustrada de invasão do país, no domingo (3).

Putin e Trump debatem COVID-19 por telefone

Na quinta-feira (7), os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Donald Trump, conversaram por telefone sobre medidas de combate à COVID-19. Trump disse que o momento é oportuno para que "EUA e Rússia cooperem em áreas como segurança estratégica e resolução de conflitos regionais". "Uma fake news absoluta e desonesta" teria feito da "cooperação [dos EUA] com a Rússia uma questão extremamente difícil", disse Trump a jornalistas, após a conversa com Putin. Os líderes debateram medidas de combate à COVID-19 e se felicitaram mutuamente pelos 75 anos da Vitória na Segunda Guerra Mundial, informou o Kremlin.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 8 de maio

Secretário-geral da ONU pede combate ao 'tsunami de ódio' gerado pela pandemia

O secretário-geral da ONU, António Guterres, publicou vídeo pedindo para que países e veículos de comunicação combatam as manifestações de ódio geradas pela pandemia de COVID-19 no mundo. "A pandemia está gerando um tsunami de ódio e xenofobia, busca de bodes expiatórios e alarmismo", alertou Guterres, citando o preconceito contra asiáticos, teorias de conspiração antissemitas e ataques contra muçulmanos, realizados em nome do combate à COVID-19. "Devemos atuar para fortalecer a imunidade de nossas sociedades contra o vírus do ódio", disse o secretário-geral das Nações Unidas.

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