Ao mesmo tempo, o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, pediu para população se manter vigilante. O país asiático, que adotou a estratégia de testagem em massa para conter a epidemia do coronavírus, é visto como um exemplo no combate à doença.
A decisão foi tomada após um novo foco de infeções em Itaewon, um dos distritos com vida noturna mais movimentada de Seul.
Mais de 10 casos foram relacionados a um homem de 29 anos, que testou positivo para a COVID-19, e esteve em clubes e bares da região no fim de semana passado.
Segundo autoridades sanitárias do país, cerca de 7.200 pessoas estiveram nos locais frequentados pelo homem.
"A falta de cuidado pode levar a uma explosão das infecções", disse o prefeito de Seul, Park Won-soon, segundo a agência AFP.
Maior número de casos desde 9 de abril
Ele pediu para todos aqueles que estiveram nos locais indicados se apresentarem voluntariamente. As medidas de segurança surgem no momento em que a vida na Coreia do Sul pouco a pouco retorna ao normal, com o relaxamento das regras de distanciamento social.
Segundo o governo sul-coreano anunciou no domingo (10), nas últimas 24 horas foram registrados 34 novos casos da COVID-19 no país, sendo 26 transmissões locais do vírus e oito casos importados. Dos 26 casos domésticos, 14 foram notificados em Seul.
É o maior número de novos casos na Coreia do Sul desde 9 de abril. Nos últimos 10 dias, os casos domésticos foram zero ou menos de 10.
"Só termina quando acaba. Manteremos um alerta elevado até o fim, não devemos nunca baixar a guarda em relação à prevenção de epidemias", disse neste domingo presidente sul-coreano em um pronunciamento para a nação.
Segundo o mapa virtual da Universidade Johns Hopkins, a Coreia do Sul tem quase 11 mil casos do coronavírus e 256 mortes.