Nas últimas 24 horas foram registradas 1.382 mortes. No sábado (6), o número total de óbitos era de 35.930.
O registro de mortes deste domingo (7) é o segundo com maior número de óbitos confirmados pela COVID-19, atrás somente do dia 4 de junho (1.473 mortes).
Já em relação aos casos, nas últimas 24 horas foram confirmadas 12.581 infecções. No sábado (6), o número total era de 672.846.
Mudanças nos boletins
Após parar de informar o número consolidado de mortos e casos da COVID-19 no país, o governo divulgou os números totais neste domingo (7) em apresentação publicada no site do Ministério da Saúde.
O relatório indicava apenas a soma de óbitos e casos confirmados da doença no Brasil. Para calcular o registro das últimas 24 horas, é preciso fazer uma conta de subtração com os números consolidados do dia anterior.
O governo chegou a anunciar no sábado (6) que mudaria a forma como apresentava os boletins da doença, passando a omitir o total de mortos e casos. A decisão gerou fortes críticas entre especialistas, gestores de saúde e políticos.
Neste domingo (7), o Ministério da Saúde informou que iria criar uma nova plataforma interativa para apresentar os dados sobre a evolução da doença.
Modelo prevê 5 mil mortes diárias em agosto
"O novo modelo de divulgação de informações sobre a COVID-19 abordará o cenário atual da doença, com análise de casos e mortes por data de ocorrência, de forma regionalizada", diz a nota da pasta, que não deixa claro se a pasta informará os números consolidados ou não.
Segundo o Instituto de Métrica da Universidade de Washington, modelo usado pela Casa Branca para monitorar a evolução da COVID-19 nos Estados Unidos, o Brasil poderá registrar no início de agosto 5.000 mortes por dia pela doença.
De acordo com o modelo, o país alcançará a sombria marca de 165 mil óbitos pela enfermidade até agosto. Em meados de maio, a projeção do instituto era de que 88 mil pessoas iriam morrer no Brasil até 4 de agosto.