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Sara Giromini poderá deixar prisão e usar tornozeleira eletrônica, decide Moraes

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou hoje (24) a soltura da extremista Sara Giromini, também conhecida como Sara Winter, que deverá ser monitorada por tornozeleira eletrônica.
Sputnik

Giromini foi presa no último dia 15, por decisão de Moraes, no âmbito do inquérito que apura atos inconstitucionais e antidemocráticos cometidos por um grupo de extrema-direita, liderado por ela, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. 

A ordem de soltura valerá também outros cinco membros da organização, conhecida como 300 do Brasil, que conta com integrantes armados e é suspeito de cometer crimes contra a ordem política e social. 

Sara Winter deve deixar a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia, ainda nesta quarta-feira (24), mas ela e os demais integrantes do grupo não poderão manter contato entre si ou com outras pessoas de interesse do inquérito e só poderão circular entre suas residências e locais de trabalho, devendo manter distância principalmente do Supremo e do Congresso Nacional. 

"Verifico estar demonstrado o risco à investigação e a necessidade de restrição à atuação dos integrantes do grupo com relação aos fatos aqui investigados; considerando, todavia, a gravidade e reprovabilidade das condutas até agora a eles atribuídas, entendo ser suficiente para a garantia da ordem pública e a regularidade da instrução criminal a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, inclusive com a utilização de monitoração eletrônica", escreveu Moraes em sua decisão.

​A ativista também é investigada pela produção e disseminação de notícias falsas e ataques ao STF e é alvo de uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal que também apura a realização de atos antidemocráticos e possíveis crimes de injúria e ameaças a autoridades.

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