A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 15/15, prevista para começar a ser votada na manhã desta segunda-feira (20), visa não só tornar o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) permanente como dobrar nos próximos seis anos a verba recebida da União, que dá ao fundo atualmente 10%.
Os 10% sugeridos como aumento para o Fundeb seriam destinados a programas sociais, como o Renda Brasil, que está sendo elaborado para substituir o Bolsa Família.
O Fundeb financia 63% da educação básica do Brasil, e está ameaçado a desaparecer no fim deste ano, se a votação trouxer um resultado negativo à PEC.
Em prol do Fundeb, internautas lançaram uma campanha na web para que o fundo se torne permanente.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) está chamando todo mundo para unir forças em prol do Fundeb com a hashtag #AprovaFundeb.
A UNE, para pressionar todos os integrantes da votação, anexou a lista dos perfis de todos os deputados no Twitter.
A deputada federal Talíria Petroni (PSOL-RJ) se juntou à hashtag #AprovaFundeb pedindo seus seguidores para que pressionem "seus parlamentares para que votem a favor do Fundeb".
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) chamou de "crime" a possível "proposta de Bolsonaro de suspender o Fundeb em 2021".
O ex-candidato à Presidência do Brasil, Ciro Gomes, entrou no mutirão de tweets a favor da aprovação da PEC, e se mostrou curioso a saber quem vai votar contra.
O coordenador do MTST e ex-candidato a presidente do Brasil, Guilherme Boulos, previu "apagão na educação", se a PEC não for aprovada.