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'Temos obrigação de cuidar do nosso povo', diz líder do Paraguai ao não abrir fronteira com Brasil

O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, disse à imprensa nesta quinta-feira (23) que não abrirá as fronteiras até que a curva de infecções por COVID-19 no Brasil seja achatada.
Sputnik
"Até que a curva comece a se achatar no Brasil, as fronteiras não abrirão. Temos uma obrigação moral de cuidar de nosso povo", afirmou Abdo Benítez ao jornal local ABC Color.

O presidente paraguaio lembrou que o governo está construindo várias ferramentas para tentar movimentar um pouco a economia, como tentar passar a mercadoria em conformidade com os protocolos sanitários.

"Somos os que mais querem abrir a fronteira para reativar a economia, principalmente das cidades na fronteira onde estamos construindo estratégias de contenção social, mas você vê o que está acontecendo. Ciudad del Este é uma das cidades onde há mais casos", explicou ele.
'Temos obrigação de cuidar do nosso povo', diz líder do Paraguai ao não abrir fronteira com Brasil

As fronteiras do Paraguai estão fechadas desde 24 de março por uma resolução presidencial para impedir a expansão maciça da COVID-19 no país.

"Não temos indústria, temos uma geladeira que provavelmente funcionará em 15 dias [...], as compras não podem ser abertas [...], não sabemos realmente o que podemos fazer. A única saída é abrir a fronteira, mas você não pode", acrescentou.

O Paraguai tem quatro mil casos confirmados e 36 mortes, enquanto o número de pacientes com o vírus ativo é de 1.573, dos quais 533 estão no departamento de fronteira do Alto Paraná.

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