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Pantanal: após MS decretar emergência por causa de queimadas, Exército é enviado para conter fogo

O governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), decretou na sexta-feira (24) situação de emergência devido às queimadas no Pantanal, que registraram maior alta na região desde 1998. 
Sputnik

Como resposta à medida, equipes do Ministério do Meio Ambiente e das Forças Armadas começaram a atuar neste sábado (25) no auxílio ao combate a incêndios no Pantanal. 

Azambuja solicitou apoio de um helicóptero do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e de aeronaves do Exército para transporte dos brigadistas.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) identificou 3.505 focos de incêndios entre 1º de janeiro e 22 de julho no Pantanal, aumento de 192% em relação a 2019 e o maior número desde o início dos registros, em 1998.

Decreto tem validade de 180 dias

O decreto assinado pelo governador, publicado em edição extra do Diário Oficial do estado, tem validade de 180 dias. A medida suspende as autorizações de queimadas controladas pelo mesmo período. 

Em 2019, o Pantanal, que se estende do Brasil ao Paraguai e à Bolívia, já havia registrado um aumento de seis vezes nos incêndios em comparação com o ano anterior. 

De acordo com o governo do Mato Grosso do Sul, os principais focos estão localizados ao longo do Rio Paraguai, próximo às cidades de Corumbá e Ladário. Segundo o sistema PrevFogo/Ibama, o fogo destruiu até o momento 300 mil hectares de vegetação nativa em Corumbá. 

A fumaça e o baixo nível das águas fizeram com que o estado suspendesse a navegação no rio. O governo alertou ainda que a situação pode prejudicar ainda mais a saúde da população, que lida com a epidemia da COVID-19. 

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