Cético com Sputnik V, ministro alemão prevê que vacina contra COVID-19 estará pronta em 2021

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, disse estar confiante de que uma vacina para o novo coronavírus estará pronta no próximo ano. Anteriormente, ele pediu a todos que permaneçam vigilantes em meio a um aumento nos casos da COVID-19.
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Spahn se recusou a declarar um mês específico em que uma vacina estaria pronta, enfatizando que os cientistas e o público devem trabalhar juntos para criar uma vacina "mais rápido do que nunca na história da humanidade".

"Estou otimista de que nos próximos meses, e certamente no próximo ano, poderá haver uma vacina", afirmou ele ao canal de TV ZDF.

A mensagem de Spahn veio depois que o Instituto Robert Koch (RKI) registrou 1.226 novos casos de COVID-19 no país na quarta-feira (12), o maior aumento diário desde o início de maio. Spahn chamou esse número de "muito preocupante", pedindo aos alemães que permaneçam vigilantes.

O próprio RKI aumentou a ansiedade do público em relação às expectativas de cura para o novo coronavírus, quando na quarta-feira (12) publicou um artigo em seu site dizendo que "uma ou várias vacinas parecem possíveis até o outono de 2020". O instituto mais tarde alegou que era uma versão desatualizada do jornal publicado por engano e o removeu.

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Existem mais de 200 vacinas atualmente em desenvolvimento em todo o mundo, e várias delas entraram em ensaios clínicos de fase três cruciais. No início desta semana, o presidente russo Vladimir Putin revelou que Moscou se tornou a primeira nação a registrar uma vacina. O medicamento, apelidado de Sputnik V, no entanto, ainda não concluiu sua fase três de testes e não foi revisado por pares.

Spahn declarou estar "muito cético" sobre as notícias da Sputnik V, alertando que "pode ​​ser perigoso começar a vacinar milhões, senão bilhões, de pessoas cedo demais".

Apesar de algum ceticismo, Kirill Dmitriev, diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos, revelou a repórteres na terça-feira (11) que Moscou havia recebido "pedidos preliminares" de 20 países para comprar um bilhão de doses da vacina.

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