No início do dia, um grupo de soldados malineses liderados pelo general Cheick Fantamadi Dembele iniciou um motim na base militar de Kati, perto de Bamaco. Fontes disseram à Sputnik que os insurgentes sequestraram vários funcionários de alto escalão, incluindo o presidente Ibrahim Boubacar Keita e o primeiro-ministro Soumeylou Boubeye Maiga.
Condeno veementemente a prisão do presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, do primeiro-ministro e de outros membros do governo malinês e apelo pela libertação imediata deles.
O chefe da Comissão da UA exortou a comunidade internacional, incluindo a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a "unir esforços para enfrentar qualquer uso da força para resolver a crise política no Mali".
A ONU e a CEDEAO já instaram os insurgentes do Mali a preservarem as instituições democráticas do país e a cessarem as hostilidades. Já o governo do Mali, por sua vez, prometeu estar pronto para iniciar um diálogo e discutir todas as questões de interesse com os rebeldes.