Os militares que organizaram um motim no Mali anunciaram a criação de um Comitê Nacional para a Salvação do Povo.
"Nós, o Comitê Nacional para a Salvação do Povo, decidimos nos comprometer com o povo e perante a história e garantir a continuação do estado", disse um porta-voz.
Os instigadores do motim apelaram para uma transformação política que conduza às eleições e asseguraram que respeitariam todos os acordos internacionais.
Além disso, foi anunciado que todas as fronteiras no Mali estarão fechadas até segunda ordem.
A crise política no Mali se instaurou com o aumento das manifestações realizadas por apoiadores da oposição ao governo de Ibrahim Boubacar Keita.
A oposição pressionou o governo de Keita protestando contra a corrupção e a escalada da violência jihadista, além das acusações de sequestros e ameaças de morte contra observadores e autoridades locais durante as eleições legislativas em março.