De acordo com o diretor de comunicações do presidente da Turquia, Fahrettin Altun, Ancara nega alegações que seu caça derrubou um avião armênio.
"Ao invés de se envolver nesta propaganda barata, que a Armênia se retire dos territórios ocupados o mais rápido possível", acrescentou Altun.
O Ministério da Defesa do Azerbaijão também nega as afirmações da Armênia que um caça turco abateu um Su-25 da Força Aérea da Armênia.
Erevan afirmou anteriormente que o Su-25 armênio tinha sido abatido por um F-16 turco no espaço aéreo da Armênia. Segundo informações preliminares, o ataque foi realizado a partir do espaço aéreo do Azerbaijão.
"Caças F-16 da Força Aérea da República da Turquia decolaram da base aérea de Ganja na República de Azerbaijão hoje às 10h30 [...] Enquanto estava realizando uma missão de combate durante batalhas aéreas e antiaéreas, um caça F-16 da Força Aérea da Turquia derrubou um avião de assalto Su-25 da Força Aérea da Armênia no espaço aéreo da Armênia. O piloto morreu como um herói", escreveu Shushan Stepanyan, a porta-voz do Ministério da Defesa da Armênia, em sua página no Facebook.
Ancara declarou hoje que estava pronta para apoiar Baku "tanto em negociações como em combate", salientando que um ataque ao Azerbaijão é um ataque contra a Turquia.
Erevan e Baku têm relações tensas na região de Nagorno-Karabakh desde fevereiro de 1988, quando a região autônoma, maioritariamente habitada por cidadãos armênios, anunciou a intenção de sair da então República Socialista Soviética do Azerbaijão.
Após as hostilidades de 1992-1994, o Azerbaijão perdeu controle sobre Nagorno-Karabakh, bem como sobre outros sete distritos ao redor.