Para realizar o estudo, os arqueólogos analisaram os restos mortais de 13 vítimas, que foram decapitadas, amputadas e violentamente feridas, em uma tentativa de descobrir quem havia sido o responsável pelo massacre.
O estudo revela indícios de que, após serem massacrados, os habitantes da povoação foram deixados nas ruas da cidade, incendiada.
Massacre da Idade do Ferro em La Hoya no país Basco entre 350 e 200 a.C.
Outra evidência de que um massacre tenha ocorrido na região é que dentre as vítimas estavam mulheres, crianças, homens adultos e adolescentes. Além disso, alguns corpos usavam joias e itens valiosos, indicando que os sobreviventes partiram e nunca mais retornaram.
"Dados arqueológicos e osteológicos apoiam a hipótese de um ataque surpresa, resultando na morte indiscriminada e brutal de pessoas indefesas ou sem resistência, incluindo homens e mulheres, bem como crianças", aponta o estudo.
Com isso, os pesquisadores acreditam que a cidade teria sido destruída por comunidades rivais, supostamente por motivos políticos e econômicos, antes da chegada dos romanos à região.
A cidade pré-histórica de La Hoya, localizada no norte da Espanha e fundada no século XV a.C. permaneceu ocupada até a Idade do Ferro, quando foi atacada entre os anos 350 a.C. e 200 a.C.